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MPRJ obtém na Justiça o recebimento de denúncia contra ex-secretário da Casa Civil do Governo do Estado do Rio
Publicado em Thu Dec 21 08:52:34 GMT 2017 - Atualizado em Thu Dec 21 10:10:25 GMT 2017

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), obteve na Justiça o recebimento de denúncia contra o deputado estadual e ex-secretário da Casa Civil do Governo do Estado do Rio de Janeiro, Christino Áureo da Silva, e sua ex-mulher, Claudia Cataldi. A ação foi proposta pela Subprocuradoria-Geral de Justiça de Assuntos Criminais e de Direitos Humanos, por delegação do procurador-geral de Justiça, junto ao Órgão Especial do Tribunal de Justiça, em razão do foro privilegiado do secretário. As investigações foram realizadas pelo Grupo de Atribuição Originária Criminal da Procuradoria-Geral de Justiça (GAOCRIM/MPRJ)
 
De acordo com a denúncia do MPRJ, quando ocupava o cargo de secretário estadual de Agricultura, nos governos de Rosinha Garotinho e Sérgio Cabral, Áureo nomeou funcionários para cargos em comissão na Secretaria que nunca exerceram efetivamente as atividades pelas quais recebiam remuneração mensal. 
 
Ainda segundo o MPRJ, dentre os nomeados por Áureo para a secretaria, Neusa Silva de Oliveira trabalhava como empregada doméstica para o casal Áureo e Cláudia. Já Hélio Ricardo, trabalhava como motorista particular dos dois. Além deles, Rita de Luzié, que trabalhava exclusivamente na ONG Responsa Habilidade, presidida por Cláudia Cataldi, constava dos quadros de servidores comissionados da Secretaria Estadual de Agricultura. Segundo a ação, Rita recebia R$ 3 mil pelo cargo no Governo. Deste valor, ficava apenas com R$ 1.200. O restante, repassava para a também denunciada Carla da Silva Santos, que também trabalhava na ONG e detinha grande confiança de Cláudia. O prejuízo para os cofres públicos foi de cerca de R$ 192 mil. 

Claudia Cataldi e Carla da Silva Santos foram acusadas pelos crimes de concussão (vantagem indevida) e Christino Áureo da Silva  por peculato (desvio de dinheiro público). Após o recebimento da denúncia, eles passam a ser réus no processo penal aberto no Tribunal de Justiça, devido ao foro privilegiado de Áureo, que além de secretário de governo, é deputado estadual. 

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