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O procurador-geral de Justiça, Eduardo Gussem, recebeu, nesta quarta-feira (26/07), na sede do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), o deputado estadual Marcelo Freixo e familiares do músico Mário Travassos, que morreu dentro da unidade psiquiátrica Clínica da Gávea, Zona Sul do Rio, no dia 19 de julho. Freixo, que é presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), e os parentes do músico, solicitaram o apoio do MPRJ na apuração das circunstâncias da morte de Mário e de outros supostos casos semelhantes na mesma clínica.
Segundo o deputado Marcelo Freixo, após a divulgação da morte de Mário na imprensa e nas redes sociais, a Comissão de Direitos Humanos foi procurada por parentes de outras possíveis vítimas que morreram na mesma unidade.
“Solicitamos à Polícia Civil para que o caso fosse transferido para a Delegacia de Homicídios da capital e fomos prontamente atendidos. Agora, viemos ao Ministério Público para pedir o acompanhamento das investigações porque este pode não ser um caso isolado naquela clínica”, disse Freixo.
Segundo o deputado, fotos mostram o corpo do músico com hematomas no rosto, afundamento de crânio e cortes na cabeça, o que pode indicar que ele teria sido submetido a agressões dentro da clinica que levantam suspeitas sobre as causas da morte.
A coordenadora do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça Criminais (CAO-Criminal/MPRJ), promotora de Justiça Somaine Cerruti afirmou que já havia feito contato com o delegado da Delegacia de Homicídios e que a estrutura do MPRJ está à disposição para apoiar as investigações e garantir que os fatos sejam apurados. Além dela, participaram do encontro, a coordenadora e subcoordenadora do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Tutela Coletiva de Defesa da Saúde, promotoras de Justiça Denise da Silva Vidal e Carina Flacks, respectivamente.
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