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O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da 2ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal da 1ª Central de Inquéritos, instaurou nesta quinta-feira (1/6) um procedimento investigatório criminal (PIC) para apurar a suposta adulteração de documentos oficiais envolvendo o clube de futebol Internacional, no episódio que ficou conhecido como “Caso Victor Ramos”.
O procedimento foi aberto com base em uma perícia realizada pelo auditor do Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol (STJD), Mauro Marcelo de Lima e Silva, e entregue ao promotor de Justiça Marcelo Muniz Neves, titular da 2ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal da 1ª Central de Inquéritos do MPRJ. No âmbito do STJD, a auditoria concluiu que o Inter não foi o responsável pela falsificação, mas fez uso dos documentos adulterados. O relatório foi encaminhado, além do MPRJ, para a Procuradoria da Justiça Desportiva e Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
Em dezembro de 2016, o Inter entrou no STJD do Futebol como interessado no caso do jogador Victor Ramos e reiterou a denúncia contra o clube Vitória por suposta escalação irregular do jogador. O clube gaúcho juntou como provas novas cópias de seis e-mails trocados entre a Diretoria de Registro e Transferência da CBF e o Vitória, em conversa privada, onde se discutia acerca da transferência do jogador.
A CBF, contudo, oficiou o STJD informando sobre a adulteração das mensagens e pedido apuração da falsificação. O perito do STJD responsável opinou pela denúncia do Internacional, do ex-presidente Vitório Piffero, ex-diretor jurídico Giovani Gazen, dos advogados do clube Felipe Baumann, Daniel Cravo, Rogério Pastl e Diego do Canto e do ex-gerente de Futebol do Vitória, Anderson Barros.
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