Notícia
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O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da 138ª Promotoria Eleitoral, requereu e obteve junto à Justiça a concessão de tutela de urgência para suspender a diplomação do vereador eleito em Queimados Adriano Morie.
O réu responde a presente Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) e também à ação penal nº 12.2016.19.0138, tendo em vista que apurou-se estar o vereador envolvido em um esquema criminoso de falsificação de documentos de identidade e de títulos de eleitor. Para falsificar a documentação dos eleitores, ele contou com a participação do servidor do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) Mário Cesar Pereira Gomes.
Segundo a Promotoria Eleitoral, o funcionário do tribunal eleitoral, a mando do político, falsificou 95 carteiras de identidade. A fraude ajudou a garantir a sua reeleição.
Na ação penal, o réu chegou a ter sua prisão preventiva decretada e também o seu afastamento das funções de vereador. O Tribunal Superior Eleitoral, no entanto, revogou a prisão preventiva. A partir daí, o parlamentar não mais se apresentou à Justiça Eleitoral e sequer respondeu às ações em curso, encontrando-se, inclusive, em local incerto e não sabido até a data da diplomação, ocasião em que foi citado das referidas ações.
Para o Ministério Público Eleitoral, a fraude comprometeu a normalidade e a legalidade do pleito, viciou a vontade popular e configurou grave lesão ao processo democrático. A população de Queimados tem demonstrado revolta com o ocorrido.
(Dados coletados diariamente)