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Em reunião realizada na terça-feira (09/04), com representantes da Força-Tarefa estadual para solucionar os danos causados pela contaminação de tolueno que paralisou o sistema Imunana-Laranjal de abastecimento de água, promotores de Justiça do Grupo Temático Temporário para atuação em Saneamento Básico, Desastres Socioambientais e Mudanças do Clima (GTT-Saneamento Básico, Desastres Socioambientais e Mudanças do Clima/MPRJ) afirmaram que vão trabalhar de forma integrada à equipe para descobrir e punir os responsáveis pela poluição ambiental o mais breve possível.
O coordenador dos trabalhos no MPRJ, promotor de Justiça Tiago Veras, destacou que o GTT atua em conjunto com promotores de Justiça da região, Secretaria do Ambiente e Sustentabilidade, Inea, Petrobras e Concessionárias. "Nossos objetivos neste momento são evitar novos desabastecimentos, desde que garantida a qualidade da água, e chegar à causa da poluição, para fins de responsabilização do poluidor em todas as esferas", afirmou. Na reunião, Veras estava acompanhado pelos também promotores de Justiça Alexandre Maximino e Gisela Pequeno, além de técnicos do GATE/MPRJ. Os representantes do MP ressaltaram que é imprescindível o compartilhamento, com a máxima brevidade possível, das provas produzidas, sobretudo dos laudos com análises da água e do solo.
Para o secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi, o trabalho integrado com o MPRJ é um passo importante que soma à Força-Tarefa um qualificador. "Essa parceria agiliza as respostas à população fluminense. Nossas equipes estão empenhadas na identificação dos responsáveis, que serão punidos exemplarmente. A conversa com os promotores foi muito positiva e essa integração dos trabalhos é um auxílio muito bem-vindo", destacou. A reunião contou com a presença do presidente do Inea, Renato Bussiere, e do presidente da Cedae, Aguinaldo Ballon.
Ainda entre as ações que vêm sendo debatidas pelo MPRJ, pela Secretaria do Ambiente e Sustentabilidade e pelo Inea está o alinhamento de estratégias de restauração florestal, reduzindo os impactos de eventos como a contaminação por tolueno e incrementando a segurança da água, buscando qualidade e aumento na quantidade do recurso na região.
Por MPRJ
(Dados coletados diariamente)