Notícia
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O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Grupo Temático Temporário para atuação em Saneamento Básico, Desastres Socioambientais e Mudanças do Clima (GTT-Saneamento Básico, Desastres Socioambientais e Mudanças do Clima/MPRJ) e de Promotorias de Justiça locais, com o apoio do Grupo de Apoio Técnico Especializado (GATE/MPRJ), realizou, neste sábado (06/04), vistoria no Sistema Imunana-Laranjal, responsável pelo abastecimento de mais de 2 milhões de pessoas que vivem nos Municípios de São Gonçalo, Niterói, Itaboraí, parte de Maricá e na Ilha de Paquetá.
A captação se manteve interrompida por quase três dias, em razão da alteração da qualidade da água bruta no ponto de captação, após detecção do produto químico poluente conhecido como tolueno. Na vistoria, foi constatado que já foi retomada a produção de água pela Cedae e a distribuição pela concessionária. O MPRJ acompanha o trabalho realizado em conjunto pela Cedae, Petrobras e Inea, aguarda o envio dos relatórios sobre a qualidade da água, que já foram requisitados, e realiza outras diligências para encontrar a causa da poluição hídrica, ainda desconhecida.
Por parte do MPRJ, a ação contou com as presenças dos promotores de Justiça Tiago Veras, Gisela Pequeno e José Alexandre Maximino, além de quatro peritos do GATE/MPRJ. Também participou o professor Adacto Ottoni, do Departamento de Engenharia Sanitária e do Meio Ambiente da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (DESMA/UERJ). Os trabalhos tiveram início pela manhã, na divisa entre Cachoeiras de Macacu e Guapimirim, ponto de identificação da substância química. Estavam presentes também as equipes da Petrobras, da Cedae e do Inea. A vistoria teve continuidade no ponto de captação da água e foi finalizada, ao final da tarde, na Estação de Tratamento de Água (ETA) Laranjal.
Por MPRJ
(Dados coletados diariamente)