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A coordenadora do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Combate à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, Carla Araújo, a promotora titular da 2ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal de Violência Doméstica da área Centro, Eyleen Marenco, e as servidoras Giulia Araujo e Nathalia Alves visitaram, nesta quinta-feira (16/11), equipamentos públicos estaduais e municipais voltados ao atendimento de mulheres vítimas de violência. O objetivo é aproximar o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) desses órgãos, fortalecendo a interlocução e buscando contribuir para a rede de enfrentamento à violência doméstica.
O roteiro teve início com uma ida em duas estruturas do Município do Rio, o Centro Especializado de Atendimento à Mulher (CEAM) e o Núcleo Especializado de Atendimento Psicoterapêutico (NEAP), ambos na Cidade Nova, região Central, onde foram recebidos pela direção e por equipes técnicas desses órgãos. Na ocasião, tiveram a oportunidade de conversar sobre o fluxo de trabalho, os serviços oferecidos, o perfil dos atendimentos e como é feito o acompanhamento das usuárias.
"Estamos fazendo essa aproximação nos equipamentos voltados para o enfrentamento à violência doméstica, numa iniciativa que coincide com o novembro laranja. O trabalho integrado é fundamental para garantir um atendimento completo e especializado. E conhecer a realidade dos órgãos é importante para direcionar as mulheres que precisam de determinados serviços ou medidas", disse a procuradora de Justiça Carla Araújo.
Em seguida, visitaram dois equipamentos do Estado, a DEAM (Delegacia de Atendimento à Mulher) e o CIAM (Centro Integrado de Atendimento à Mulher), também no Centro. Além de conhecer as duas instalações - o CIAM foi inaugurado em agosto e a DEAM passa por reforma estrutural - a equipe do MPRJ e os representantes desses órgãos falaram sobre a dinâmica dos atendimentos quando as vítimas são adolescentes ou vítimas de violência sexual, casos que requerem cuidados maiores. Houve ainda uma visita à Sala Lilás do Instituto Médico Legal (IML).
As visitas também serviram para apresentar o Núcleo de Apoio às Vítimas (NAV), estrutura criada pelo MPRJ em junho deste ano para acolher as vítimas de violência, orientando sobre seus direitos, informando sobre o andamento de processos e encaminhando para outros órgãos e serviços. A assistente social Giulia Araujo ressaltou que o NAV/MPRJ está à disposição e estimulou os representantes desses órgãos a encaminharem ao MP mulheres que precisem desse tipo de apoio.
Por MPRJ
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