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GAECO/MPRJ e Prefeitura do Rio realizam operação conjunta para demolir mansão de luxo na Rocinha
Publicado em Wed Sep 13 06:54:03 GMT 2023 - Atualizado em Wed Sep 13 17:58:52 GMT 2023

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da Força-Tarefa do Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado para o Enfrentamento à Ocupação Irregular do Solo Urbano (GAECO/FT-OIS), e a Prefeitura do Rio, através da Secretaria de Ordem Pública, realizam, nesta quarta-feira (13/09), uma operação conjunta para demolir uma mansão de luxo com três andares e uma cobertura, que está sendo erguida na comunidade da Rocinha, Zona Sul do município. A operação conta com o apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ).  

A obra não tinha autorização da prefeitura, era ilegalizável e colocava em risco quem fosse residir no local, além dos imóveis próximos. De acordo com levantamento de setores de inteligência, a construção irregular seria de uma das lideranças do crime organizado da região. Engenheiros da Prefeitura do Rio estimam que já foram investidos R$ 2,5 milhões na construção, que possui uma área de aproximadamente 600m2, sendo 100m2 de terraço descoberto com vista privilegiada. A demolição está sendo feita de forma manual, apenas com ferramentas e equipamentos portáteis, uma vez que o local não comporta a chegada de máquinas. A operação tem ainda o apoio da Conservação, Rioluz, Polícia Militar e da Guarda Municipal.

"A demolição faz parte de um conjunto de ações, embasadas em parceria do GAECO/MPRJ e da Prefeitura via SEOP, com o escopo de dissuadir o crescimento urbano desordenado e, ao mesmo tempo, impactar a lucratividade das organizações criminosas. A ação de hoje contou ainda com o apoio das Polícias Militar e Civil que, desde cedo, auxiliaram as equipes, possibilitando que o trabalho fosse feito com segurança. Segundo informações preliminares, além de absolutamente ilegal e ilegalizável, a construção seria de propriedade do traficante de drogas local. Durante a ação, foi possível verificar a presença de diversas pinturas alusivas ao tráfico, dado que reforça as constatações preliminares", pontua a promotora de Justiça Gláucia Rodrigues, integrante do GAECO/MPRJ.

Por MPRJ

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