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MPRJ obtém condenação de pintores que assassinaram aposentada e diarista no Flamengo
Publicado em Thu Nov 17 14:56:56 GMT 2022 - Atualizado em Thu Nov 17 14:56:48 GMT 2022

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da Promotoria de Justiça junto à 27ª Vara Criminal da Capital, obteve nesta quarta-feira (16/11) a condenação a 76 anos, dois meses e 20 dias de prisão dos pintores Jhonatan Correia Damasceno e William Oliveira Fonseca, pelos crimes de latrocínio, extorsão e incêndio, figurando como vítimas a aposentada Martha Maria Lopes Pontes e a sua diarista Alice Fernandes de Silva. O crime foi cometido no dia 9 de junho no apartamento de Martha, localizado na Avenida Rui Barbosa, no bairro do Flamengo.  

De acordo com a denúncia ajuizada em 21 de junho pelo MPRJ, Jhonatan, que havia sido contratado inicialmente para o serviço de pintura geral no condomínio onde residia Martha, foi o autor intelectual do crime. Após ser indicado para prestar o mesmo serviço no apartamento da aposentada, ele e o comparsa constrangeram as vítimas ao exigirem de Martha que assinasse cinco cheques, obtendo para si indevida vantagem, em um total de R$ 15 mil. Na sequência, imobilizaram as vítimas e provocaram lesões nos pescoços de ambas (esgorjamento), que lhes causaram a morte, subtraindo diversos pertences do local, incluindo dois aparelhos celulares, levados no interior de uma mochila e de uma sacola. Por fim, os criminosos ainda causaram um incêndio, ao atearem fogo no apartamento.  

Nas alegações finais encaminhadas ao Juízo, a Promotoria de Justiça junto à 27ª Vara Criminal da Capital reforçou os termos da denúncia, destacando que as imagens das câmeras internas do condomínio mostraram que os acusados foram as únicas pessoas com as quais as vítimas tiveram contato até o momento de suas mortes.   

“Ao chegarem à residência, junto ao Corpo de Bombeiros, policiais militares se depararam, além do fogo, com as duas mulheres sem sinais de vida, procedendo-se, imediatamente, à preservação do local. Foi possível, de plano, se constatar as mortes violentas, estando a proprietária com o corpo carbonizado, com sinais de ferimento, e sua diarista, com sinais de esgorjamento”, destaca um dos trechos das alegações finais, apresentadas pelo promotor de Justiça Marcelo Fabiano Araújo dos Santos

Processo nº 0154258-91.2022.8.19.0001 

Por MPRJ

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