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MPRJ prende uma pessoa em flagrante e cumpre mandados de busca e apreensão em endereços ligados à organização criminosa chefiada por Rogério de Andrade 
Publicado em Fri Nov 04 18:49:20 GMT 2022 - Atualizado em Fri Nov 04 19:14:16 GMT 2022

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ), realizou nesta sexta-feira (04/11), a terceira fase da Operação Calígula, denominada Operação Ludópata, que prendeu uma pessoa em flagrante por posse de acessório de arma de fogo de uso restrito (silenciador de fuzil) e cumpriu 15 mandados de busca e apreensão em endereços ligados à organização criminosa chefiada por Rogério de Andrade e seu filho, Gustavo de Andrade, em endereços da Zona Oeste e da Capital fluminense. A ação teve o apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ) e os mandados foram expedidos pela 1ª Vara Criminal Especializada no Combate ao Crime Organizado do Rio de Janeiro. 

Na primeira fase da Operação Calígula, o GAECO/MPRJ denunciou 30 pessoas por envolvimento com a organização criminosa liderada por Rogério de Andrade e seu filho, Gustavo de Andrade, que explorava jogos de azar em uma complexa estrutura alicerçada na corrupção de agentes públicos, na prática de atos de violência e na lavagem de dinheiro.  

Posteriormente, surgiram novos elementos relacionados à organização criminosa, indicando que, a despeito da prisão de grande parte dos denunciados na Fase I da operação, o grupo não interrompeu suas atividades ilícitas. Desta forma, foi deflagrada a segunda fase da Operação Calígula, que culminou com o fechamento de um bingo localizado em São Conrado, além da prisão de cinco pessoas, da condução de outras sete à Delegacia de Polícia para prestar declarações, e da apreensão de 79 máquinas caça-níquel, bem como de vasta quantidade de aparelhos celulares, computadores, máquinas de jogo do bicho, chips telefônicos, documentos e valores em espécie, dentre outros elementos de interesse às apurações. 

A partir dos documentos apreendidos na Fase II da Operação Calígula, bem como de informações de inteligência indicando que a organização liderada por Rogério e Gustavo prosseguiu praticando as mesmas atividades ilícitas, foi requerida à 1ª Vara Criminal Especializada da Capital a expedição de outros 15 mandados de busca e apreensão.  

Os mandados cumpridos revelaram novos escritórios utilizados pela organização criminosa, assim como resultaram no fechamento de um galpão utilizado para guarda de caixonetes de máquinas caça-níquel e vasto mobiliário para utilização em casas de apostas. Foram apreendidos cinco telefones celulares, um notebook, aproximadamente R$ 29 mil em espécie, nove armas de fogo de diversos calibres, acessórios para armamentos, centenas de munições de calibres distintos, duas máquinas de apostas e diversos canhotos de jogos, noteiros, um CFTV e 721 bens móveis, entre outros objetos de interesse às investigações.  

Por MPRJ

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