O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) recebeu, na tarde desta segunda-feira (23/05), a visita do secretário de estado de Polícia Civil, Fernando Albuquerque, que tomou posse no cargo em abril, para tratar de parcerias na área de investigação penal. O procurador-geral de Justiça, Luciano Mattos, afirmou que a reunião, realizada em seu gabinete, serviu para que fossem analisadas novas formas de cooperação entre as duas instituições.

“Temos, cada vez mais, que trabalhar de forma cooperativa, produzindo resultados melhores para a população fluminense, aprimorando as investigações. Por isso, colocamos as ferramentas do MPRJ à disposição da Polícia Civil e vice-versa, para que possamos levar as investigações ao Poder Judiciário com uma melhor instrução. Estamos analisando formas de cooperação, quem sabe através de mutirões em delegacias ou em localidades que necessitem desse apoio institucional, para que possamos nos debruçar sobre as atividades criminosas praticadas em nosso estado”, declarou o PGJ.

De acordo com o secretário, a parceria entre o MPRJ e a Polícia Civil é fundamental para a eficiência dos serviços prestados à população. “Este é um encontro muito importante para que estejamos cada vez mais alinhados, sabendo da importância do nosso entendimento e da nossa integração, e buscando o melhor resultado possível do nosso trabalho perante a sociedade”, afirmou Fernando Albuquerque.

Também participaram do encontro a coordenadora do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Investigação Penal (CAO Investigação Penal/MPRJ), Adriana Lucas, e o chefe de gabinete da Secretaria de Estado de Polícia Civil, Tarcísio Jansen. Segundo Adriana, em breve estarão em curso algumas ações práticas resultantes dessa parceria. “Estamos prestes a firmar um acordo para que os promotores de Justiça com atribuição criminal tenham acesso aos sistemas ROWeb e LaudoWeb, da Polícia Civil. O principal objetivo é trazer resultados mais céleres e consistentes às investigações, aptos a provocarem uma redução nos índices de criminalidade”, afirmou.

Por MPRJ