O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) e a Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro (DPRJ) celebraram, nesta quarta-feira (15/12), convênio para a coleta e destinação conjunta de resíduos recicláveis gerados pelas duas instituições em seus edifícios-sedes. Com o acordo, a Defensoria passa a entregar seus materiais recicláveis para as cooperativas de catadores que atualmente realizam a coleta e reciclagem para o MPRJ.

 

Assinaram o acordo o procurador-geral de Justiça, Luciano Mattos, e o defensor público-geral, Rodrigo Pacheco. A iniciativa é especialmente oportuna porque as duas instituições são vizinhas, com suas sedes localizadas lado a lado na Avenida Marechal Câmara, no Centro. Isso permitirá, de acordo com o convênio, que o recolhimento do material na DPRJ ocorra na mesma oportunidade da coleta feita no MPRJ. O convênio prevê coleta semanal dos resíduos nas duas sedes.

 

O PGJ destacou a importância de as administrações públicas implementarem boas práticas dentro do conceito de sustentabilidade.  "É uma parceria extremamente relevante não só sobre o ponto de vista de gestão, mas também para a questão ambiental. É somar esforços e empregar mais eficiência, beneficiando o meio ambiente com a adequada coleta e destinação dos resíduos", comentou Luciano Mattos.

 

Rodrigo Pacheco acrescentou: "A gestão do Ministério Público sempre foi referência nesse sentido. Nossa equipe veio ao MPRJ para aprender como é tratada a questão da sustentabilidade, porque acabamos de criar a nossa Coordenadoria de Sustentabilidade. Desse diálogo celebramos a primeira parceria para a coleta em conjunto de resíduos recicláveis".

 

A iniciativa contou com o apoio da Secretaria-Geral do MPRJ, por meio do Núcleo de Sustentabilidade. O material será recolhido pelas cooperativas que têm Termo de Compromisso firmado com o MPRJ para tal finalidade, sem qualquer custo para as instituições.  Para se ter uma ideia do impacto desse tipo de ação, o projeto de coleta de papéis para fins de reciclagem do MPRJ processou mais de 27 toneladas de papel eliminado nos dois primeiros anos de implementação. Estima-se que esse volume reciclado representa uma economia de 2.2 milhões de litros de água se comparado ao que seria utilizado na fabricação da mesma quantidade de papel tradicional. Entre 400 e 800 árvores foram poupadas.

 

Participaram da assinatura do convênio, entre os membros do MPRJ, o subprocurador-geral de Justiça de Administração, Eduardo Lima Neto, a chefe de gabinete, Gláucia Santana, e o secretário-geral de Planejamento Institucional, Marcus Leal. Pela Defensoria Pública estiveram presentes a chefe de gabinete, Carolina Anastácio, a secretária de Engenharia, Luciene Pereira, o diretor de Engenharia, Maurício Noya, e a coordenadora de Sustentabilidade, Camila Valls.