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MPRJ realiza operação contra denunciados por furto de combustíveis de caminhões-tanque na Baixada Fluminense
Publicado em Fri Mar 12 06:51:47 GMT 2021 - Atualizado em Fri Mar 12 08:17:06 GMT 2021

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ), em conjunto com a Subsecretaria de Inteligência (SSI/PMERJ), com apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ), realiza, nesta sexta-feira (12/03), a Operação Derivação Clandestina, contra organização criminosa voltada para a prática de furto de combustíveis na Baixada Fluminense. O objetivo é cumprir 29 mandados de busca e apreensão em endereços ligados aos 23 denunciados. Os mandados foram expedidos pela 1ª Vara Criminal de Duque de Caxias, Juízo que recebeu a denúncia.

A investigação identificou esquema de subtração diretamente de caminhões-tanque que abasteciam nas distribuidoras situadas em Duque de Caxias. Os veículos eram desviados da sua rota original e parte da carga era recolhida para revenda a preço inferior ao praticado no mercado. Para tanto, motoristas ligados ao grupo criminoso levavam os caminhões abastecidos nas distribuidoras até galpões clandestinos, onde o material era retirado. A investigação descobriu ao menos cinco galpões destinados a essa finalidade, cada um chefiado por um líder que comandava os demais comparsas. Diligências realizadas durante a investigação conseguiram, inclusive, flagrar o delito enquanto era cometido.

A denúncia divide a estrutura da organização em seis núcleos e demonstra de forma didática a composição de cada um deles e a função de cada membro. Os núcleos são:  liderança, auxiliares diretos, motoristas, baldes, mecânica e núcleo dos negociantes. Entre os líderes estão o soldado reformado da Polícia Militar Armando Penelis, o sargento da PM Thomé Nascimento Neto, José Janduy de Oliveira, vulgo Jájá, Thiago Coutinho Graça de Almeida e Wendel de Souza Silva, vulgo Peludo.

Na acusação, o MPRJ demonstra, ainda, o emprego de arma de fogo pela organização criminosa. Eles foram denunciados pelo crime de constituir organização criminosa, majorado pelo emprego de arma de fogo. 

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