Notícia
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O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ), e a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ), por meio da sua Subsecretaria de Inteligência (SISPMERJ) em parceria com a Corregedoria da PMERJ e a 59ª Delegacia da PCERJ, realizaram nesta quarta-feira (02/12), a Operação Mototáxi, com o objetivo de cumprir mandados de busca e apreensão contra oito integrantes de uma associação criminosa, sete deles policiais militares, à época lotados no 15º BPM. Todos são denunciados pelo crime de associação criminosa para prática de corrupção e extorsão, no período de outubro de 2019 a maio de 2020, com a cobrança de propinas de mototaxistas que atuam em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. A operação contou com o apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ).
Dessa forma, estão denunciados os policiais militares Rosemiro Teixeira Lima, conhecido como 'Miro' e apontado como 'dono' de cinco pontos de mototáxis no município; Ronaldo Pereira de Oliveira; Marcelo Pio de Oliveira, Mauricio da Conceição dos Santos Junior; Bruno Peixoto Rosa; Paulo Ricardo dos Santos Lucas e Douglas do Valle Andrade Barreto. Além dos PMs, contra os quais o parquet fluminense requereu também a perda da função pública, foi denunciado Humberto Geraldo dos Santos Fernandes ('Zico'), que atuava na administração dos pontos, controlando o acesso e a circulação dos mototaxistas, sendo o responsável pelo recolhimento dos valores e seu repasse aos policiais militares.
As denúncias foram recebidas e os mandados deferidos pelo juízo da 3ª Vara Criminal da Comarca de Duque de Caxias e pela Auditoria da Justiça Militar, que decretou cautelarmente a suspensão do exercício da função pública dos denunciados.
Atualização:
As buscas ocorreram em diversas regiões como Duque de Caxias, Freguesia, Cordovil, Recreio dos Bandeirantes, Santa Cruz, Guapimirim e Paciência. Durante a operação foram apreendidos sete celulares, uma motocicleta produto de furto, entorpecentes, cheques e cadernos de anotação.
Por MPRJ
(Dados coletados diariamente)