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O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) recebeu uma comissão formada por mães e parentes de vítimas da violência urbana, que participaram de um ato em frente à instituição, nesta quarta-feira (19/04). O grupo cobrou a responsabilização de policiais em assassinatos ocorridos em comunidades. Eles foram recebidos pelo procurador-geral de Justiça, Eduardo Gussem, e representantes das áreas criminal e de direitos humanos.
Gussem se solidarizou com os parentes das vítimas e determinou o encaminhamento dos casos relatados às promotorias de Justiça com atribuição. Ao grupo disse que o MPRJ vem fortalecendo suas estruturas voltadas para a atividade fim, mesmo diante da crise. “Vamos perseguir os responsáveis e as autoridades que foram negligentes e tomar as medidas cabíveis”, afirmou o procurador-geral de Justiça.
Também presente ao encontro, a assessora de Direitos Humanos e Minorias, Eliane de Lima Pereira, garantiu que o MPRJ está atento à gravidade dos fatos apresentados. Segundo a promotora de Justiça, é claro o posicionamento da chefia institucional no combate às violações recentes, aliado a um esforço de fortalecimento dos órgãos de execução para que efetivamente possam ser cobrados e demonstrar os resultados esperados pela sociedade.
Foram recebidos José Luis Farias Silva, Janaína Matos Alves, Maria de Fátima Silva, Ana Lúcia de Oliveira, Izildete Santos da Silva. Também estiveram presentes ao encontro o subprocurador-geral de Justiça de Assuntos Criminais e de Direitos Humanos, Alexandre Araripe Marinho; a coordenadora do Centro de Apoio às Promotorias de Justiça Criminais, Somaine Patrícia Lisboa; a coordenadora do Grupo de Atuação Especializada em Segurança Pública, Viviane Tavares (GAESP); e o assessor de Relações Institucionais e Defesa de Prerrogativas, Ertulei Laureano Matos.
Após o encontro com o procurador-geral de Justiça, um grupo formado por 44 parentes de vítimas da violência foi recebido pela procuradora Viviane Tavares, a promotora Eliane de Lima Pereira e o promotor Luiz Fernando Rabelo, subcoordenador do GAESP. Cada parente teve a oportunidade de relatar sua história, frustação e indignação.
No início deste segundo encontro, os membros do MPRJ explicaram o papel da instituição e do GAESP para investigar os casos. Eles comprometeram-se a receber nas próximas semanas cada um dos parentes presentes para analisar individualmente seus casos, além de tomar todas as medidas necessárias para punir os criminosos. Os parentes das vítimas entregaram uma carta aberta solicitando ao MP prioridade nas investigações de casos de homicídio decorrente de intervenção policial.
(Dados coletados diariamente)