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Retrospectiva 2019: MPRJ prende integrante de quadrilha que comanda a milícia nas comunidades de Rio das Pedras e Muzema
Publicado em Wed Jan 15 14:27:34 GMT 2020 - Atualizado em Fri Jan 10 17:22:38 GMT 2020

Publicado originalmente em 08/05/2019 

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ) e da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ), prendeu, na manhã desta quarta-feira (08/05), o miliciano Marcus Vinicius Reis dos Santos, conhecido como Fininho, que estava foragido desde a deflagração da Operação Intocáveis, em fevereiro deste ano. Fininho foi preso no bairro de Icaraí, em Niterói. Ele é o nono preso dos 13 denunciados que tiveram prisão decretada pela Justiça. Os agentes do MPRJ levaram Fininho para a 77ª DP (Icaraí), de onde será encaminhado para o sistema penitenciário.

Considerado o braço-direito de Maurício Silva da Costa, um dos líderes nas comunidades de Rio das Pedras e Muzema, preso durante a Operação Intocáveis, Fininho atuava como segurança e era homem de confiança de Maurição. De acordo com a denúncia oferecida à Justiça em fevereiro, ele é apontado como um dos responsáveis pelas extorsões praticadas pelo bando contra moradores e comerciantes das localidades da Zona Oeste.

A “Operação Intocáveis” foi realizada no último dia 22/01 para prender 13 integrantes de organização criminosa que atua nas comunidades de Rio das Pedras, Muzema e adjacências. As investigações, realizadas por meio de escutas telefônicas e notícias de crimes, recebidas pelo canal Disque Denúncia, evidenciaram que os denunciados estavam envolvidos com atividades de grilagem, construção, venda e locação ilegais de imóveis; receptação de carga roubada; posse e porte ilegal de arma; extorsão de moradores e comerciantes, mediante cobrança de taxas referentes a ‘serviços’ prestados; ocultação de bens adquiridos com os proventos das atividades ilícitas, por meio de ‘laranjas’; falsificação de documentos; pagamento de propina a agentes públicos; agiotagem; utilização de ligações clandestinas de água e energia; uso da força como meio de intimidação e demonstração de poder, para manutenção do domínio territorial na região de Jacarepaguá.

De acordo com o GAECO/MPRJ continuam foragidos Adriano Magalhães da Nóbrega; Gerardo Alves Mascarenhas, o “Pirata”; Fabiano Cordeiro Ferreira, o “Mágico”; e Jorge Alberto Moreth, o “Beto Bomba”. 

Por MPRJ

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