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Retrospectiva 2019: MPRJ recebe a visita da mãe de Marielle Franco e de dirigentes da Anistia Internacional
Publicado em Sat Jan 04 20:17:16 GMT 2020 - Atualizado em Mon Jan 06 16:42:05 GMT 2020

Publicado originalmente em 14/03/2019 

O procurador-geral de Justiça, Eduardo Gussem, recebeu nesta quarta-feira (13/03) a mãe da vereadora Marielle Franco, Marinete da Silva, a diretora executiva da Anistia Internacional no Brasil, Jurema Werneck, e a diretora executiva da Anistia Internacional nos Estados Unidos, Margaret Huang, para tratar das investigações que levaram às prisões de Ronnie Lessa e Elcio Vieira de Queiroz pelos assassinatos de Marielle Franco e Anderson Gomes e a tentativa de homicídio de Fernanda Chaves. “Nós podemos garantir que o trabalho dos promotores de Justiça responsáveis pelo caso foi muito cuidadoso e calcado em tecnologias de ponta, que hoje contribuem e muito para a produção de provas. A partir de agora inicia-se um novo momento das investigações e nós continuaremos trabalhando duro para reunir mais provas”, destacou o PGJ.

Participaram do encontro as promotoras de Justiça Letícia Emile, integrante do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (GAECO/MPRJ) e uma das responsáveis pelas investigações do assassinato de  Marielle e Anderson; Eliane de Lima Pereira, assessora de Direitos Humanos e de Minorias; Elisa Fraga, coordenadora da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ); e Roberta Rosa Ribeiro, assistente da Assessoria de Direitos Humanos e de Minorias. Marinete agradeceu o trabalho do MPRJ que garantiu a prisão dos denunciados pelo homicídio. “Eu gostaria muito de agradecer o empenho do MPRJ em achar os assassinos da Marielle. É um momento de muita tristeza ao completarmos um ano da morte da minha filha, mas acredito que o trabalho irá continuar para que as investigações sejam concluídas”, declarou.

A diretora executiva da Anistia Internacional no Brasil, Jurema Werneck, elogiou a iniciativa do MPRJ de se colocar à disposição dos familiares das vítimas para explicar os passos das investigações. “A Anistia Internacional vê com bons olhos a atuação do MPRJ neste caso. Os passos estão sendo dados. Estão sendo somados esforços para descobrir os verdadeiros culpados pelos crimes e isso é muito importante, não apenas para a Marielle e Anderson, mas para todo o Estado. Nós somos porta-vozes dos direitos humanos e esperamos que a Justiça seja feita”, destacou Jurema.

Por MPRJ

mprj
anistia internacional
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