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O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) firmou, na segunda-feira (16/12), termo de cooperação técnica com o Ministério Público Federal (MPF), por meio da Procuradoria da República no Rio de Janeiro, para o intercâmbio de tecnologias, conhecimentos e informações.
O documento foi assinado pelo procurador-geral de Justiça, Eduardo Gussem, e pelo procurador-chefe da Procuradoria da República no Rio de Janeiro (PR/RJ), Rafael Antonio Barretto dos Santos. A expectativa é que o convênio fortaleça a atuação coordenada entre as instituições.
Coordenadora de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ), a promotora de Justiça Elisa Fraga comentou que a parceria é importante para aprimorar o trabalho investigativo. Elisa Fraga citou,: “O termo de cooperação técnica veio formalizar uma parceria que já existe entre o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro e o Ministério Público Federal, especialmente com a Força Tarefa da Lava Jato do Rio de Janeiro, com a utilização de tecnologia de ponta na produção de provas, como a análise de evidências digitais, extração forense, e outros procedimentos realizados pelos nossos laboratórios forenses”.
O procurador-chefe do MPF no Rio, Rafael Antonio dos Santos, avalia que essa troca entre as instituições fortalecerá o enfrentamento às organizações criminosas. “Esse termo de cooperação é essencial para estreitar o relacionamento institucional e permitir ainda mais a troca de experiências e o uso de tecnologias para o combate ao crime organizado e à corrupção”, observou Rafael.
Coordenador da força-tarefa da operação Lava Jato no Rio, o procurador da República Eduardo El Hage destacou a importância de integrar instituições de controle. “Para o combate ao crime organizado é necessário que todas as instituições de controle atuem com sinergia e cooperação. Esse termo de parceria vai ao encontro disso, oficializando a troca de experiências, que já existe há algum tempo, mas que agora vai ser feita de forma oficial e formal por meio de um documento”, disse El Hage.
O termo prevê, entre outras medidas, o compartilhamento de tecnologias e utilização de laboratórios periciais, o desenvolvimento conjunto de metodologias, processos de trabalho e tecnologias para análise de dados e inteligência, entre outras ações. O prazo de vigência é de 60 meses.
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