MPRJ deflagra operação para prender integrantes de quadrilha responsável por roubos de carga na BR-101, em Itaboraí e São Gonçalo
Publicado em Thu Oct 31 11:59:02 GMT 2019
- Atualizado em Wed Sep 16 16:04:18 GMT 2020
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ) e da Promotoria de Justiça de Investigação Penal de Itaboraí, e em parceria com Coordenadoria de Inteligência da Polícia Militar do Estado, deflagrou nesta quinta-feira (31/10), a Operação Basta, com o objetivo de cumprir mandados de busca e apreensão de celulares e aparelhos eletrônicos e de prisão preventiva contra 14 integrantes de organização criminosa que, desde março de 2017, tem sido uma das principais responsáveis pelo roubo cargas na BR-101, na altura dos municípios de Itaboraí e São Gonçalo. Até o fim da manhã foram presos cinco denunciados. Um homem que estava foragido por outro processo de roubo também foi preso durante as diligências.
As investigações tiveram início mediante notícia crime apresentada pelo então comandante do 7º BPM de São Gonçalo, dando conta do recrudescimento do roubo de cargas na região, o que levou o MPRJ a instaurar Procedimento Investigatório Criminal nº 2017.00946686. O relatório aponta as áreas adjacentes à BR-101, RJ-104, RJ-106 e RJ-114 como principais locais de roubo de carga, que passaram a ser fonte lucrativa de renda para facções criminosas que controlam, com violência e intimidação, também o tráfico de drogas em diversas localidades próximas, em especial, na Favela da Reta e nos complexos do Salgueiro, Anaia e Jardim Catarina, em São Gonçalo.
Entre os denunciados, destacam-se os nomes de Maurício Pereira Marques Filho (conhecido como ‘Branquinho’), chefe do tráfico na Favela da Reta, sede da organização criminosa; e de Miguel Gomes da Silva (vulgo ‘MG’) e Wanderson da Silva Souza (‘Magrinho’), ambos do segundo escalão de comando do grupo, sendo os demais denunciados ocupantes de funções de menor relevância na estrutura hierárquica do grupo, mas de semelhante gravidade.
Ressalta o MPRJ que a permanência de tais elementos nas ruas representaria risco evidente à ordem pública, visto que os mesmos continuam em plena atividade, utilizando de violência e grave ameaça contra as vítimas, mediante emprego de armamento pesado. Além disso, como noticiado na imprensa, a citada região é onde atualmente se concentra a maioria dos roubos de cargas do país, com danos difusos à população do Estado, como desabastecimento e alta no valor dos seguros – com reflexos nos preços pagos pelos consumidores por uma grande gama de produtos.
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