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O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) recebeu, na segunda-feira (18/02), a visita do professor de Políticas Públicas da Universidade de Toronto, Todd Foglesong, que conheceu as instalações da plataforma digital “MP em Mapas” e apresentou ao procurador-geral de Justiça, Eduardo Gussem, a proposta de realização de um seminário internacional para discutir o controle externo das atividades policiais. A ideia do docente é que o MPRJ participe, ao lado de outras instituições, de uma discussão global sobre as ferramentas utilizadas para a apuração de excessos ocorridos durante as ações policiais e a prevenção deste tipo de situação.
“O MPRJ vem trabalhando, e uma das ferramentas utilizadas neste processo é o ‘MP em Mapas’, para que possamos atuar de maneira cada vez mais preventiva e resolutiva, sempre aberto a parcerias, para que possamos aperfeiçoar a nossa atuação. A própria criação de grupos especializados de atuação, como o Grupo de Atuação Especializada em Segurança Pública (GAESP/MPRJ), demonstra a disposição da instituição em se tornar mais eficiente em sua atuação”, destacou Gussem.
Além do PGJ, participaram do encontro a coordenadora do GAESP/MPRJ, promotora de Justiça Andrea Amin; o integrante do GAESP/MPRJ e titular da 2ª Promotoria de Justiça junto à Auditoria da Justiça Militar, promotor de Justiça Paulo Roberto Mello Cunha Junior; o titular da 3ª Promotoria de Justiça junto à Auditoria da Justiça Militar, promotor de Justiça Décio Luiz Alonso Gomes; e o titular da Promotoria de Justiça junto ao IV Juizado Especial Criminal da Capital, promotor de Justiça Humberto Dalla.
De acordo com Todd Foglesong, a Escola de Políticas Públicas da Universidade de Toronto analisa situações problemáticas globais, em especial na área jurídica, em busca de soluções de consenso através do compartilhamento de experiências. “Recentemente eu estive com os doutores Andréa e Paulo Roberto nos Estados Unidos, repassando experiências de procuradores norte-americanos que realizam trabalho similar ao deles e a experiência foi positiva. Por isso temos interesse em ampliar esse debate, convidando pesquisadores e autoridades de outros países para discutir o tema do controle externo da atividade policial e dividir experiências positivas de diferentes atores”, declarou.
(Dados coletados diariamente)