Notícia
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Publicado originalmente em 03/05/2018
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, por meio do Grupo de Atuação Especializada em Segurança Pública (GAESP/MPRJ), denunciou junto à Auditoria Militar, nesta quarta-feira (02/05), quatro policiais militares envolvidos na chacina de Costa Barros por associação criminosa. Caso a denúncia seja aceita pela Justiça, os policiais vão responder pelo crime previsto no artigo 150 do Código Penal Militar. Os quatro PMs já são processados pelo homicídio de cinco jovens, tentativa de homicídio contra outros dois e fraude processual. Pelo crime, eles deverão ser julgados este ano pelo Tribunal do Júri (Processo nº 0474812-18.2015.8.19.0001).
O crime ocorreu no dia 28 de novembro de 2015, na Comunidade da Lagartixa, em Barros Filho. Segundo a denúncia apresentada pelo GAESP/MPRJ, os acusados dispararam 111 vezes contras as vítimas com os armamentos da PM, como pistolas e fuzis. Os tiros atingiram o Fiat Palio onde se encontravam cinco das vítimas e uma moto com dois outros rapazes. Ainda de acordo com a denúncia, os policiais tentaram alterar o local do crime colocando um revólver calibre 38 nas mãos de uma das vítimas e um simulacro de arma próximo à roda dianteira do veículo.
Os acusados são os policiais Antonio Carlos Gonçalves Filho, Fabio Pizza Oliveira da Silva, Thiago Resende Viana Barbosa e Marcio Darcy Alves dos Santos.
Pelo crime de associação criminosa, a pena prevista é de 4 a 8 anos de prisão.
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