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MPRJ destaca trajetória de servidores na semana em que é comemorado o Dia do Servidor Público
Publicado em Mon Oct 29 12:28:19 GMT 2018 - Atualizado em Mon Oct 29 12:29:48 GMT 2018

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), na semana em que é comemorado o Dia do Servidor Público – data nacional celebrada no último domingo, 28 de outubro – presta homenagem a servidores de carreira que, em suas trajetórias, galgaram posições de destaque, ocupando postos de comando dentro da instituição. A criação do Dia do Servidor Público consta do Art. 236 da Lei nº 8112/90, mas sua origem remonta ao Decreto Lei nº 1.713, de 28 de outubro de 1939, que, ainda no Governo Vargas, estabeleceu um conjunto de regras que regem direitos e deveres desses trabalhadores.

“Toda instituição precisa de um corpo burocrático estável e eficaz. Nesse sentido, a tendência é que nosso quadro fique cada vez mais especializado, com servidores sendo promovidos para funções de chefia de caráter administrativo. É motivo de orgulho contarmos com este corpo qualificado a ponto de, mesmo com as regulares mudanças no comando da nossa instituição, permitir que a mesma siga normalmente seu curso. Isso só ocorre graças à competência dos servidores, que representam parte fundamental da energia cotidiana do MPRJ”, pontua o procurador-geral de Justiça interino, Ricardo Ribeiro.

Presidente da Assemperj (Associação dos Servidores do MPRJ), Flávio Sueth corrobora a declaração do PGJ interino. “O capital intelectual e humano é extremamente valorizado no mundo contemporâneo. As organizações que não têm políticas de valorização dos seus trabalhadores não conseguem concretizar suas finalidades e, por consequência, o serviço à população. Obviamente, o recurso tem que ser bem aplicado. A busca por eficiência e novas tecnologias é importante, mas não dá para esperar um bom resultado sem investimento no ser humano. No caso do MP brasileiro, os servidores demandam mais participação nas instâncias deliberativas administrativas, pois querem pensar e construir com o seu capital essa instituição tão relevante para a República", disse Sueth. 

“A atual administração prioriza os servidores concursados para ocupar funções de chefia em setores estratégicos. A Secretaria de Logística é um exemplo disso: seus diretores, gerentes e assessores são servidores do Quadro Permanente dos Serviços Auxiliares. Os concursados, quando ingressam no MPRJ, certamente enxergam essa política como inequívoco incentivo ao crescimento profissional. É extremamente gratificante trabalhar em uma instituição em que sua dedicação, associada à sinergia da equipe, resulta em realizações concretas, reconhecidas pela chefia”, aponta Ronaldo Bello, secretário de Logística do MPRJ, onde ingressou em 2007, como técnico administrativo.

Formado em Ciências Contábeis pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Marcelo Vieira de Azevedo entrou no MPRJ por meio de concurso para a área Contábil, em setembro de 1994. Após passar por várias funções, sempre relacionadas à natureza de sua formação, foi convidado, em 2013, para assumir a Secretaria de Planejamento e Finanças, cargo em que se encontra até hoje. “Acredito que, desde o princípio, tenha ficado claro o meu compromisso, fator que me fez sempre ser lembrado e reconhecido pela administração. Nestes 23 anos, tive oportunidades de participar de inúmeros projetos, além de representar a instituição diversas vezes”, relatou Marcelo.

Assessor da Secretaria-Geral, Rafael Pacheco, formado em Direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), ingressou no MPRJ em 2005, atraído pela admiração que já nutria pela instituição, em boa parte por sua destacada missão constitucional. A primeira ascensão na carreira veio já em 2006, quando assumiu a Supervisão junto à Gerência de Contratos. Desde então, foram seguidas promoções. “Costumo brincar que este é o nosso combustível! É óbvio que trabalhamos porque temos nossos projetos e demandas, mas quando constatamos que nosso trabalho, além de ser fonte de sustento, é alvo de reconhecimento, autoestima e realização pessoal, tudo se torna mais fácil e prazeroso, o que repercute diretamente no nosso nível de dedicação e produtividade”, descreveu.

Também da Secretaria-Geral, Mônica Christiane de Assumpção Rego desempenha a função de assessoria administrativa. Ela destaca que a cultura institucional de valorização do trabalho e a abertura de espaços para a evolução de bons profissionais funcionam como poderosa fonte de estímulo para que o servidor se integre ao MPRJ, desejando nele permanecer, em constante processo de aprimoramento dos serviços prestados. “O reconhecimento ao trabalho fortalece o vínculo com a instituição e cria a noção de verdadeiro pertencimento à sua estrutura, fazendo com que o servidor se aproprie efetivamente das funções que lhe são atribuídas e amplie continuamente seu comprometimento com bons resultados”, resumiu.

Processo gradual de crescimento
Nomeada para o cargo de diretora da Corregedoria-Geral do MPRJ em 16 de julho deste ano, a servidora Danielle Schlossarek Pinto da Costa é formada em Direito e Letras, área do saber em que atualmente cursa doutorado. Desde seu ingresso como técnica administrativa, em 2002, foi lotada na Corregedoria-Geral. Mas, de lá para cá, atuou como supervisora e gerente – até chegar à função de direção. “Experimentei um processo gradual de crescimento. Ao longo dele, pude observar como o reconhecimento ao trabalho desenvolvido é capaz de contagiar uma equipe inteira e motivar todos os servidores. Acredito ser fundamental para minha ocupação já ter exercido diversas funções operacionais no setor. E, por certo, também como diretora, o meu aprendizado diário permanece”, disse.

Com passagem anterior pelo serviço público, na Educação do município do Rio, Verônica Roldan passou a fazer parte dos quadros do MPRJ em 2005. “Foi o processo de estudos para este concurso que me despertou o interesse pelo mundo jurídico. Em 2003, iniciei o curso de Direito. A convocação para assumir o cargo foi a oportunidade de colocar em prática o conhecimento teórico e aprender ainda mais”, contou ela, que destacou o papel incentivador desempenhado pelas chefias. “Trabalhei sempre sob o comando de chefias competentes e de excelência. Procurei atender às expectativas, sendo eficiente, comprometida com a atividade. A possibilidade de auxiliar a instituição é motivadora. E trabalhar com chefias tão comprometidas me instiga a ser uma profissional melhor”. Desde janeiro de 2017, Verônica é assessora da Subprocuradoria-Geral de Justiça de Assuntos Cíveis e Institucionais. 

Diretor de Licitações e Contratos, Vinicius Marques Sampaio ingressou no MPRJ no mesmo ano de 2005, na condição de extraquadro comissionado, exercendo a função de assessor do setor. Posteriormente, foi aprovado no concurso para técnico administrativo de 2011, tendo tomado posse no cargo em março de 2012. “A meritocracia motiva o servidor. E, quando motivado, seu bem-estar aumenta, o que contribui para que tenha energia para se engajar nas atividades que desempenha. Mais do que isso, o servidor motivado compartilha as ações e os valores do órgão com seu ciclo social. Isso é fundamental para a retenção de talentos e para a valorização da imagem do órgão perante a sociedade”, avaliou.

Secretaria-Geral, Recursos Humanos, gabinetes do PGJ e do secretário-geral do MPRJ são alguns dos setores pelos quais Gerusa Vasti de Oliveira Stavridis já passou, desde seu ingresso na instituição, em 1994. Experiência quase tão diversificada quanto sua formação acadêmica – graduação em Direito com pós-graduação em Direito Empresarial e Criminologia. “O reconhecimento nos motiva e traz o sentimento de conquista. O servidor que utiliza seu tempo e sua inteligência para o desempenho de suas atividades consegue sentir-se recompensado”, explicou ela que, desde junho de 2013, é diretora de Suporte aos Órgãos Colegiados.

Somando a vivência de professora do ensino fundamental e médio por longos 17 anos na rede estadual e municipal, em Mangaratiba, Luiza Torezani atuou como conselheira tutelar da mesma cidade do Litoral Sul Fluminense. Foi essa experiência que a aproximou do Ministério Público. “Nos municípios do interior, o MPRJ é a única instituição que recebe e acolhe as reivindicações em prol de direitos e garantias sociais. Foi assim que escolhi ingressar em seus quadros”, contou. Tal fato ocorreu em 2005 – e logo de início redefiniu a visão da analista, que hoje atua como supervisora da Consultoria Jurídica e coordenadora da Revista de Direito do MP. “Fui designada para assessorar o então PGJ, Marfan Martins Vieira, com quem aprendi que o trabalho deve ser feito com eficiência, precisão, clareza e autonomia. Para mim, esses são indicadores de um padrão de qualidade e eficiência no serviço público”, observou.
 
A nobre missão do servidor
“Ser servidor público é estar a serviço. Quando fazemos bem o nosso trabalho, colhemos os frutos da nossa dedicação. O reconhecimento não é o fim a ser perseguido. Mas é motivo de alegria, pois é justo que se valorize aquele que se esforça e contribui para que a instituição aconteça. O servidor pode ser um agente de transformação, se de fato, acreditar naquilo que faz. O desafio dos gestores é extrair o melhor daquilo que se tem”. As palavras de Thais Silva Gonçalves, da Assessoria de Patrimônio Imobiliário, revelam sua percepção sobre o terreno profissional fértil oferecido pelo MPRJ. Uma experiência vivida e compartilhada. “Na época em que estava na Secretaria de Logística, tive a oportunidade de ministrar palestra no curso de ambientação de novos servidores, ocasião em que falei sobre o caminho que havia percorrido, inclusive sobre as mudanças nos meus planos, que me fizeram ampliar os horizontes para focar no processo de aprimoramento da gestão”, afirmou.

Secretária de Engenharia e Arquitetura, Maria Fernanda de Andrade Ramos Paiva ingressou no MPRJ em março de 2012, como analista, inicialmente na Auditoria-Geral. “Acredito que meu caso, assim como outros, demonstra que a instituição observa atentamente o desenvolvimento de seus servidores e reconhece aqueles que comprovam as competências necessárias ao exercício de funções de confiança. A certeza do reconhecimento e a valorização do trabalho são os maiores combustíveis à dedicação. Acredito que não há maior incentivo que a meritocracia!”, definiu ela, acrescentando ter profunda admiração pela missão constitucional da instituição. “É uma honra ser servidora do órgão responsável por proteger tantos direitos e garantias fundamentais. Por isso, e por sua reconhecida excelência, sempre sonhei em trabalhar no Parquet fluminense”, revelou.

O interesse pelo serviço público, no caso de Gabriela Bueno do Amaral, veio de berço. “Meu pai foi servidor. Trabalhou a vida toda como contador do extinto BNH, Banco Nacional de Habitação, depois na Caixa Econômica e, por fim, se aposentou no Tribunal de Justiça”, lembrou a secretária da Coordenadoria de Movimentação dos Promotores de Justiça, formada em Jornalismo. “Tive a sorte de trabalhar com ótimos coordenadores na Movimentação, como o PGJ licenciado, Eduardo Gussem, com os quais aprendi muito. Acho que o comprometimento dos servidores e um ambiente amistoso tornam o trabalho mais leve e muito mais produtivo”, contou ela, cuja primeira lotação, em agosto de 2003, foi na Promotoria de Justiça de Paraty.

A experiência de somar conhecimentos em diferentes áreas também é vivenciada diariamente por Denise Nascimento, responsável pelo Núcleo de Imprensa da Codcom/MPRJ. Formada em Jornalismo e Direito, ambas as faculdades pela UFRJ, ela ingressou no Ministério Público por concurso, em 1993. “Por possuir experiência também em redações, rádio, jornais e televisões, ser concursada e me interessar muito pela área jurídica, consigo, na Coordenadoria de Comunicação, associar conhecimentos em duas áreas de que gosto muito”, afirmou, ressaltando que a valorização dos servidores e a possibilidade de ascensão são incentivos reais à produtividade. “Com esse reconhecimento, os funcionários percebem que podem também alçar postos maiores dentro da instituição”, avaliou. 

Formada em Direito pela Universidade Federal Fluminense (UFF), Alessandra Serpa é supervisora da Assessoria de Atribuição Originária em Matéria Cível. “Trabalhar com membros – promotores e procuradores de Justiça – e servidores da mais alta qualidade técnica e jurídica é um incentivo diário e motivo de orgulho. Com eles, aprendo todos os dias”, declarou, reforçando, no entanto, que não se considera ‘exemplo’. “Eu simplesmente adoro o meu trabalho e, como tudo na minha vida, tenho comprometimento e procuro fazer o melhor sempre, sobretudo pelo fato de que optei pela carreira no MPRJ por considerá-lo uma instituição forte, séria e com grande poder de atuação, capaz de fazer a diferença na vida das pessoas”.

Entre 29 de outubro e 1º de novembro, serão realizados diversos eventos relacionados à Semana do Servidor. Ao longo dos quatro dias, na cidade do Rio de Janeiro, acontecerão atividades nas áreas de saúde, beleza, cultura, bem-estar e confraternização. Veja aqui as ações.

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