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MPRJ obtém decretação de prisão preventiva de milicianos de Caxias
Publicado em Thu May 24 17:16:20 GMT 2018 - Atualizado em Thu May 24 17:16:10 GMT 2018
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ), obteve a decretação da prisão preventiva de milicianos que atuam na Vila Urussai, em Duque de Caxias. Os mandados foram expedidos a partir de duas denúncias recebidas pela 4ª Vara Criminal da Comarca de Duque de Caxias.
 
A primeira trata do homicídio de Alexsandro Antônio da Costa, conhecido como Sandro Gordo, que era comerciante de gás de cozinha na região da Vila Urussai. A motivação foi demonstração de força e poder em relação ao monopólio ilegal na comercialização do GLP na região. Pelo crime ocorrido em janeiro de 2017, Guilherme de Souza Barbosa, Pedro Paulo da Silva Figueiredo e Nilton Alves Soares da Silva foram denunciados por homicídio triplamente qualificado.
 
A segunda denúncia diz respeito a um duplo homicídio praticado pela mesma milícia contra dois integrantes do grupo. Foi motivado por uma dissidência interna, relacionada aos lucros obtidos na subtração de combustível dos dutos da Petrobras. O crime ocorreu em abril de 2017 e causou a morte de Ivan Veiga do Nascimento e Ivo Veiga do Nascimento.  Além de Guilherme e Pedro Paulo, foram denunciados por estes outros dois homicídios Jonatan Pinto Apolinário e Rodrigo de Souza Barboza.
 
Em outubro de 2017, os denunciados por esses três homicídios foram alvo da operação chamada “Gás Over” realizada pelo GAECO/MPRJ em conjunto com a Delegacia de Repressão as Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (DRACO –IE) e a Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF). Todos já são réus em processos criminais  em outras denúncias oferecidas também pelo GAECO/MPRJ. 
 
As investigações foram realizadas pela Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF)
 
Clique aqui para acessar a denúncia pelo crime ocorrido em janeiro de 2017.
 
Clique aqui para acessar a denúncia pelo crime ocorrido em abril de 2017.
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