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Retrospectiva 2017: GECEAC/MPRJ participa de audiência de custódia de 40 presos em operação na Cidade Alta
Publicado em Wed Jan 10 19:47:21 GMT 2018 - Atualizado em Wed Jan 10 12:17:08 GMT 2018

Publicado originalmente em 04/05/2017

O Grupo Especial de Atuação perante a Central de Audiência de Custódia do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (GECEAC/MPRJ) participou, nesta quarta-feira (03/05), da audiência de custódia dos 40 presos durante a operação policial realizada na Cidade Alta, em Cordovil. Os promotores de Justiça se manifestaram pela conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva de todos os indiciados, sendo o pedido deferido pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. Eles permanecem no Complexo de Gericinó, em Bangu, e responderão por envolvimento com o tráfico e porte de armas, como fuzis, pistolas, granadas e munições.

Os indiciados foram ouvidos na audiência por videoconferência. Os juízes Maria Tereza Donatti e Marco Couto converteram as prisões em flagrante e expediram os mandados de prisão para todos os presos.

Nesta terça-feira (02/05), traficantes rivais invadiram a comunidade e entraram em confronto com a polícia. Os bandidos incendiaram ônibus e bloquearam trechos da Avenida Brasil e da Rodovia Washington Luiz, duas das principais vias de acesso à cidade.

O GECEAC/MPRJ foi criado em fevereiro deste ano com o objetivo de otimizar a atuação nas centrais de audiência de custódia e na porta da entrada do sistema prisional. De acordo com a resolução, os promotores do grupo devem acompanhar audiências, manifestar-se sobre a legalidade da prisão em flagrante, sobre a necessidade e adequação de convertê-la em prisão preventiva ou concessão de liberdade. Também podem interpor recursos, quando necessário, contra as decisões do juízo.

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