Notícia
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Publicado originalmente em 14/02/2017
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) e o Ministério Público Federal no Rio de Janeiro (MPF/RJ) reuniram-se, nesta terça-feira (14/02), no gabinete do procurador-geral de Justiça, Eduardo Gussem, para debater uma atuação conjunta sobre a possível transferência de presos da Operação Lava-Jato do complexo penitenciário de Gericinó, na Zona Oeste da Capital fluminense, para o antigo Batalhão Especial Prisional (BEP) de Benfica, na Zona Norte da cidade.
Durante a reunião, ficou acordado que após as instituições se inteirarem dos motivos determinantes para a possível intenção de transferência, irão analisar, em parceria, as medidas judiciais eventualmente cabíveis.
Participaram da reunião pelo MPRJ, além do procurador-geral de Justiça, os promotores Marcelo Muniz, coordenador da Central de Inquéritos da Capital; Valéria Videira, titular da 21ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal da Capital; Márcia Vieira Piatigorsky, titular da 11ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal da Capital; e Emerson Garcia, consultor jurídico da Procuradoria-Geral.
Pelo MPF do Rio, estavam presentes o procurador da República Leonardo Cardoso de Freitas e o procurador regional da República José Augusto Vagos.
De acordo com notícias recentemente publicadas, o antigo BEP de Benfica estaria sendo reformado para supostamente receber presos com curso superior, inclusive detentos da Operação Lava-Jato. A unidade foi interditada após uma juíza ter sido agredida durante uma inspeção e em razão de informações de que os detentos do local recebiam privilégios.
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