Notícia
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O Grupo de Mediação e Resolução de Conflitos (GMRC) promoveu, nesta sexta-feira (11/11), a palestra “Justiça Restaurativa e a Resolução nº 225/2016 do CNJ: “Um convite ao diálogo social.” A resolução dispõe sobre a Política Nacional de Justiça Restaurativa no âmbito do Poder Judiciário. O objetivo do encontro foi refletir sobre as novas formas de pensar e fazer justiça.
A mesa principal foi formada pela promotora de Justiça e subcoordenadora do GMRC, Eliane de Lima Pereira, e pela professora e diretora do Laboratório de Convivência, Mônica Mumme.
Há 11 anos trabalhando com Justiça Restaurativa, a professora afirmou que o tema é de todos e não exclusivo de um espaço institucional. “Para mim, a Justiça restaurativa é de todo mundo, é do humano. A gente não consegue viver sem justiça”, destacou a palestrante.
Ela também explicou a importância do trabalho interinstitucional explícito na Resolução 225/2016 para o avanço do diálogo social, pois os sistemas de Justiça sozinhos não dão conta da solução dos conflitos. “A resolução é um convite para que essa Justiça seja feita de uma forma a ser ampla, reflexiva, inclusiva e olhando para a complexidade.”
Para Mônica Mumme, só é possível implantar uma nova cultura a partir das relações humanas. Segundo a professora, são três os exercícios fundamentais para empreender a real mudança: a consciência, a humildade e a compreensão.
Ao fim da apresentação, membros e servidores participaram com perguntas e questionamentos. Também foi distribuída uma cartilha sobre o trabalho da Justiça Restaurativa no Laboratório de Convivência.
Acesse aqui a Cartilha Justiça Restaurativa e suas Dimensões Empoderadoras.
(Dados coletados diariamente)