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O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) promoveu, nesta sexta-feira (11/04), o evento ¿Atuação do Ministério Público na Persecução Penal em Contexto de Facções Criminosas¿. Durante o encontro, que contou com a presença de membros e servidores da instituição, foram abordados os métodos utilizados por facções ligadas ao crime organizado que atuam no estado, e discutidas estratégias de enfrentamento à criminalidade.
O evento, idealizado pelos Centros de Apoio Operacionais das áreas Criminal, de Investigação Penal e de Execução Penal, e pelos Grupos de Atuação Especializada em Segurança Pública e em Tribunal do Júri, foi organizado pelo Instituto de Educação Roberto Bernardes Barroso (IERBB/MPRJ).
A mesa de abertura foi composta pela coordenadora do CAO Criminal/MPRJ e do GAEJURI/MPRJ, Simone Sibilio, pela subcoordenadora do GAEJURI/MPRJ, Roberta Maristela dos Anjos, pela coordenadora do CAO Investigação Penal/MPRJ, Luciana Benisti, pela subcoordenadora do CAO Execução Penal/MPRJ, Flávia Abido, pelo coordenador do GAESP/MPRJ, Fabio Corrêa, e pelo vice-diretor do IERBB/MPRJ, Alexandre Joppert.
¿O evento ocorreu de forma presencial e o número de membros e servidores que voluntariamente compareceram para se capacitar demonstra o acerto na sua realização. A ação entre os CAOs em assuntos que tocam em todas as áreas, além do GAESP/MPRJ, faz com que os colegas possam compreender o fenômeno da criminalidade de forma integral, multidisciplinar e transversal. Nossa meta é a capacitação contínua dos colegas e fomentar os eventos presenciais, que tanto estimulam a atuação e fortalecem a unidade institucional¿, pontuou Simone Sibilio.
"Hoje, nossa escola se dedica a um debate crucial: a questão das facções criminosas, um desafio premente no Rio de Janeiro e em todo o país. No nosso estado, essa problemática ganha contornos mais dramáticos devido a raízes históricas e sociológicas profundas. Já promovemos eventos para analisar a gênese dessas organizações, suas atividades ilícitas, confrontos violentos e a exploração da cidadania. Essa hipercriminalidade, distinta da criminalidade comum, exige métodos e técnicas investigativas específicas. E, como já bem ressaltou nosso PGJ, Antonio José Campos Moreira, há que se reafirmar o protagonismo do Ministério Público nesse enfrentamento", afirmou Joppert.
Na primeira palestra do dia, o subsecretário da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP), Leonardo Franceschini, falou sobre a atuação de grupos organizados no sistema prisional. Em sua apresentação, ele também destacou a experiência da secretaria no combate a ilícitos cometidos pelos detentos, e traçou um perfil atual das facções criminosas que atuam no estado e suas características.

(Dados coletados diariamente)