Notícia
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O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), em investigação da atribuição originária criminal do procurador-geral de Justiça, Luciano Mattos, por envolver agente político detentor de foro por prerrogativa de função com previsão na Constituição Federal, e a Polícia Civil realizam nesta quinta-feira (11/04) a Operação Fictus. Estão sendo cumpridos 11 mandados de busca e apreensão em endereços no município de Japeri e região metropolitana, incluindo agentes públicos e privados, além de pessoas jurídicas e de órgãos da Prefeitura de Japeri. Foram apreendidos 32 celulares, dois tablets, 10 notebooks, 16 pen-drives, uma CPU, um DVR, quatro HDs, R$ 62,5 mil e US$ 20,6 mil em espécie.
De acordo com a Assessoria de Atribuição Originária Criminal (AAOCRIM/MPRJ), as diligências buscaram coletar provas para instruir Inquérito Policial instaurado pela CIAF, que busca apurar crimes licitatórios e formação de organização criminosa com atuação na localidade. A investigação aponta para fraudes nos procedimentos licitatórios, com indícios de uso de documentos falsos e conluio entre as pessoas jurídicas participantes.
A ação conta com apoio do Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ) e da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ), da Polícia Civil, por meio da Coordenadoria de Investigações de Agentes com Foro (CIAF). Participam promotores de Justiça do GAECO/MPRJ, agentes da CSI/MPRJ, delegados de polícia e policiais civis, além de oficiais de Justiça do TJRJ. Outros detalhes da operação, incluindo o nome dos personagens envolvidos, não podem ser divulgados, no momento, em razão do sigilo decretado por ordem judicial.
Os mandados foram expedidos pelo 3º Grupo de Câmaras Criminais. O nome da operação, Fictus, significa falso em latim.
Por MPRJ
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