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O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Instituto de Educação Roberto Bernardes Barroso (IERBB/MPRJ), realizou, na sexta-feira (27/10), de forma híbrida, o encerramento do evento “Escola Segura - Prevenção e Enfrentamento da Violência nos Estabelecimentos de Ensino”. A abertura foi feita pelo promotor e diretor do IERBB, Leandro Navega, e pela promotora de Justiça Luciana Rocha De Araújo Benisti.
A juíza da Vara da Infância e Juventude da Capital, Vanessa de Oliveira Cavalieri, apresentou o Protocolo de Prevenção à Violência Escolar, destacando a importância da adoção de estratégias interdisciplinares e da Justiça Restaurativa para prevenção dos casos de violência em ambiente escolar. Também houve a participação dos representantes da Meta Platforms INC, Monica Guise e Ricky Cavalero, que apresentaram as ações da plataforma para a regulação dos conteúdos publicados e explicaram os canais de contato para requisições administrativas de preservação de conteúdos e dados, bem como para o encaminhamento de decisões judiciais.
Esteve presente, ainda, o inspetor de polícia da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV), Samuel Souza, que abordou os formatos de atuação da Polícia Civil no combate à violência escolar, bem como os métodos adotados na capacitação dos agentes. Já o perito computacional forense Franklin Soares dos Santos apresentou um panorama sobre a utilização de ferramentas tecnológicas alimentadas por informações provenientes de fontes públicas que auxiliaram na investigação de casos envolvendo violações de direitos humanos. "Pudemos ver o papel da cibernética no processo de análise e como ela auxiliou na tomada de decisões bem articuladas que auxiliariam no desenrolar das investigações", analisou.
No encerramento, a promotora Luciana Benisti destacou a importância do evento para promover uma articulação entre as instituições. “O nosso objetivo no GTT foi tentar compreender como se dá a violência nas escolas, suas principais causas, compilar as informações e munir os colegas dos instrumentos adequados para o desenvolvimento dos trabalhos, tanto na área de prevenção, como na investigação e no manejo do conflitos em ambiente escolar. A gente não tem a pretensão de fazer cessar o problema, que é complexo, fluido e multidisciplinar. O que a gente pretendeu foi realmente fazer essa interlocução, tanto interna como com as demais instituições, para garantir um trabalho mais efetivo por parte do Ministério Público”, disse.
Por MPRJ
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