Notícia
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Agentes do Grupo de Apoio aos Promotores de Justiça (GAP/MPRJ), da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ) do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) e da Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP) prenderam, neste sábado (28/10), Gilson Ramos Vianna, em Campos dos Goytacazes, na região Norte do estado. Denunciado pelo Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ), Gilson atuava na quadrilha na área de tecnologia da informação, simulando contas e fazendo a captação de clientes. Seguem foragidos Gilson André Braga dos Santos e Ana Claudia Carvalho Contildes.
Na quarta-feira (25/10), o GAECO/MPRJ deflagrou a operação “Príncipe do BitCoin”, para prender uma organização criminosa voltada para a prática de estelionato através de criptomoedas, as chamadas pirâmides financeiras. De acordo com as denúncias, a quadrilha agia desde o ano de 2016, aplicando golpes envolvendo a aplicação dos investimentos no mercado financeiro. Por meio da A.C Consultoria e Gerenciamento Eireli, os criminosos fizeram mais de 43 vítimas, com a promessa de retorno altíssimo e fixo para o investimento aplicado.
Entenda o esquema
Com a promessa de investimento em criptomoedas e retorno financeiro de 15% a 30% ao mês, a empresa inicialmente abria contas para os investidores e realizava as aplicações no mercado financeiro por meio das chamadas contas “copy”. Como sugere o nome, é uma cópia de outra conta, que permitia aos criminosos realizarem investimentos, incluindo compras e vendas de ativos. Inicialmente, os juros dos investimentos eram pagos, de modo a dar higidez ao trabalho desenvolvido pela A.C. Consultoria.
Após a celebração de diversos contratos, a empresa emitiu uma nota oficial comunicando que todos os contratos seriam rescindidos e os valores referentes aos mesmos seriam pagos em um prazo de 90 dias (a partir de 01 de dezembro de 2021, data da “Nota Oficial”), o que não foi cumprido. Investigações do GAECO/MPRJ também revelaram que uma outra empresa, a Gayky Cursos Ltda, foi criada pelos mesmos criminosos para dar continuidade ao esquema.
Por MPRJ
(Dados coletados diariamente)