Notícia
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O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da 1ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Territorial da área Centro e Zona Portuária, denunciou com pedido de prisão preventiva, nesta segunda-feira (19/06), Tuane Silva da Costa, Davina Cristina de Moraes Melo e Marcelo de Oliveira Manso pela morte de Ronald Rafael Tejeda Sobarzo e ferimentos em Andres Ignacio Orellana Ruiz.
De acordo com a denúncia assinada pelo promotor de Justiça Sauvei Lai, no dia 14 de maio, por volta de 3h30 da madrugada, os denunciados subtraíram uma carteira com documentos e dinheiro, além de um aparelho celular, depois de colocarem uma substância entorpecente na bebida das vítimas, dopando os amigos e deixando os dois inconscientes. Em seguida, as vítimas foram jogadas de uma altura de 8,5m no Mirante do Rato Molhado, em Santa Teresa, deixando Andres gravemente ferido e causando a morte de Ronald.
Os turistas chilenos estavam em um passeio com outros dois amigos quando conheceram Tuane e Davina em um bar na rua Mem de Sá, no Centro do Rio. As mulheres convidaram os dois para um lugar mais tranquilo, sendo conduzidos pelo taxista Marcelo. Ainda no hospital, Andres afirmou que logo que deixaram o local começou a perder a consciência, só recobrando-a parcialmente no momento em que foi resgatado pelo Corpo de Bombeiros.
“Na DP, a 1ª e a 2ª denunciadas foram contraditórias. A 2ª denunciada, Davina, alegou que ela e a amiga não estavam atuando como garotas de programa, enquanto a 1ª denunciada, Tuane, relatou que estariam na região como prostitutas. Ambas admitiram que saíram do bar no táxi de Marcelo, acompanhadas das vítimas, mas todos teriam descido na Central do Brasil, quando se separaram. É importante notar que as denunciadas já são figuras conhecidas na região pela prática de crime com o mesmo modus operandi, isto é, com uso de substância, vulgarmente conhecida como 'boa noite cinderela' nas bebidas das vítimas, auxiliadas por taxistas, roubam seus pertences”, diz trecho da denúncia.
Os denunciados vão responder pelo crime de latrocínio (roubo seguido de morte).
Por MPRJ
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