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MPRJ recebe o pai de Henry Borel
Publicado em Tue Oct 04 10:58:00 GMT 2022 - Atualizado em Tue Oct 04 10:57:30 GMT 2022

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da Coordenadoria-Geral de Promoção da Dignidade da Pessoa Humana (COGEPDPH/MPRJ), da Coordenadoria de Promoção dos Direitos das Vítimas (CDV/MPRJ) e do Núcleo de Atendimento às Vítimas (NAV/MPRJ), recebeu, nesta segunda-feira (03/10), Leniel Borel, pai do menino Henry Borel, morto em março de 2021, e a delegada federal Paula Mary. O procurador-geral de Justiça e os procuradores de Justiça Patrícia Carvão, Patrícia Mothé Glioche Beze e Davi Francisco de Farias apresentaram as estruturas da instituição e, em relação ao caso Henry Borel, explicaram a atuação do MPRJ em primeiro e segundo graus e nos recursos interpostos em Brasília.  

Leniel Borel disse aos procuradores de Justiça que está empenhado em contribuir tanto no processo do filho, como assistente de acusação, quanto em outros casos, inclusive com um trabalho preventivo, para que outras crianças não passem pelo que o Henry passou. “Me tornei assistente de acusação para ajudar a buscar a verdade e a justiça. Meu filho foi brutalmente assassinado em um condomínio de luxo da Barra da Tijuca, com a participação da mãe e do padrasto. Estou falando de uma criança de quatro anos, com um futuro pela frente. Que eles sejam penalizados na proporção da brutalidade que cometeram”, afirmou Leniel.  

 "O encontro foi importante para que o PGJ pudesse apresentar ao senhor Leniel Borel as atribuições de todas as estruturas que atuam no caso Henry, em cada instância, e todo o trabalho que tem sido feito pelos colegas neste caso. Da mesma forma, na ocasião foi descrito o funcionamento do NAV/MPRJ e de que maneira é feito o atendimento às vítimas de crimes, bem como aos seus familiares que, por se encontrarem em momento de extrema vulnerabilidade, precisam de orientação e informação. Reforçamos a intenção do NAV/MPRJ em aprimorar a construção de fluxos eficazes e ágeis para o atendimento às vítimas", disse a coordenadora-geral de Promoção da Dignidade da Pessoa Humana, Patrícia Carvão.

Durante o encontro também foi abordada a articulação de uma rede para garantir o acesso de vítimas ao sistema de Justiça. As procuradoras de Justiça Patrícia Carvão e Patrícia Glioche apontaram a necessidade de fortalecimento da rede de apoio às vítimas e colocaram o NAV/MPRJ à disposição, inclusive para que não haja revitimização. As procuradoras informaram que vão articular um próximo encontro entre o pai de Henry e outras estruturas do MPRJ, em especial o Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça da área da Infância e Juventude.

Por MPRJ

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