Notícia
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O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ), obteve na Justiça o bloqueio de bens no valor de R$ 1,65 milhão do ex-prefeito de Silva Jardim e deputado estadual Wanderson Gimenes Alexandre, conhecido como Anderson Alexandre, e de mais sete pessoas.
A decisão ocorre no âmbito de ação civil pública por atos de improbidade administrativa, em que o GAECO/MPRJ relatou o esquema montado pelos réus para desviar recursos da prefeitura. Sob o comando de Anderson Alexandre, eles nomearam ao menos 54 "funcionários fantasmas" - servidores que recebiam salários, mas, de fato, não exerciam funções. Essas nomeações custaram e lesaram o município de Silva Jardim em, ao menos, R$ 1,02 milhão, no período entre 2015 e outubro de 2016.
Também integraram o esquema o ex-presidente da Câmara Municipal de Silva Jardim, Roni Luiz Pereira da Silva, os ex-vereadores Jazimiel Batista Pimentel, Adão Firmino de Souza, Flávio Eduardo da Costa Brito e a ex-chefe de gabinete Thais de Oliveira Gabardo; além dos advogados Emerson Santos Leite e Phelipe de Souza Amorim. Na decisão, o Juízo da Vara Única de Silva Jardim ressalta que a cautelar de indisponibilidade dos bens dos réus visa assegurar a efetiva reparação do dano ao erário, diante dos fortes indícios da prática de improbidade administrativa.
Por MPRJ
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