Notícia
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O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da Coordenadoria de Promoção da Dignidade da Pessoa Humana (COGEPDPH/MPRJ) e da Coordenadoria de Direitos Humanos e Minorias do MPRJ (CDHM/MPRJ), apresentará, neste domingo (20/02), sugestões para aperfeiçoar o funcionamento do Instituto Médico Legal de Petrópolis. O objetivo é retomar o diálogo com a Polícia Civil para aprimorar o serviço do IML à população vítima do desastre causado pelas fortes chuvas que atingiram a cidade no último dia 15. O propósito será estabelecer diálogo com a Polícia Civil para contribuir com a busca por desaparecidos e sua identificação. Serão apresentadas propostas para aprimorar este processo, bem como será destacada a importância de presença de psicólogos e assistentes sociais no local, de forma a prestar atendimento aos cidadãos que buscam por amigos e familiares.
Desde a manhã do dia 16/02, o MPRJ comunicou, via mídias sociais e informes nos veículos de comunicação, que o Programa de Localização e Identificação de Desaparecidos (PLID/MPRJ) estaria mobilizado em sua central de atendimento para receber informações sobre pessoas desaparecias. Até a tarde de sábado (19/02), o programa havia recebido cerca de 1.050 e-mails (atendimento.plid@mprj.mp.br) com dados sobre desaparecidos na tragédia, além de solicitações de informações sobre a localização de pessoas. Neste mesmo período, manteve canal aberto de comunicação com a sociedade através do telefone (21) 2262-1049.
As informações recebidas vêm sendo processadas pela equipe do PLID/MPRJ no Sistema Nacional de Localização e Identificação de Desaparecidos (Sinalid), com a finalidade de localizar pessoas a partir de cruzamento de dados, prestar suporte aos diversos órgãos e agentes envolvidos na gestão da crise, além de garantir aos familiares de desaparecidos um posicionamento atualizado sobre as buscas e localizações. O Sistema, desenvolvido pelo MPRJ e hoje utilizado em âmbito nacional, recebe informações em processo colaborativo a partir de múltiplas fontes, evitando o deslocamento de pessoal. Além disto, a ferramenta conta com algoritmo (inteligência artificial) capaz de realizar cruzamentos de dados entre pessoas desaparecidas e não identificadas, a partir de georreferenciamento, data do fato e características físicas.
Por MPRJ
(Dados coletados diariamente)