Artigo das pags 29-38
abr./jun. 2022.
O trabalho escravizado no Brasil: a exploração da mão de obra dos grupos vulneráveis no país e a ofensa ao Princípio da Dignidade da Pessoa Humana
Artigo
O trabalho escravizado no Brasil: a exploração da mão de obra dos grupos vulneráveis no país e a ofensa ao Princípio da Dignidade da Pessoa Humana
Autor
Catiane Steffen
Bacharel em Direito pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos, Porto Alegre. Pesquisadora com ênfase nas áreas de Direito Constitucional, Direitos Humanos, Direito Penal e Direito Processual Penal.
Resumo
O presente artigo aborda o trabalho escravizado no Brasil a partir da análise de como a pobreza potencializa ofensas ao Princípio da Dignidade da Pessoa Humana como aquelas produzidas pelo trabalho escravizado. Esse princípio é núcleo essencial dos direitos fundamentais e do Estado Democrático de Direito. O trabalho mostra o quanto é necessária e premente a adoção de medidas para a concretização do Princípio da Dignidade da Pessoa Humana, nas diversas relações na sociedade e nas atuações do Poder Público, para se evitar o trabalho escravizado.
Abstract
This article approaches the work enslaved in Brazil through how poverty potentiates offenses to the Brazilian Principle of Dignity of the Human Person as those produced by slavery. This principle is the core of fundamental rights and the democratic rule of law. The work shows how much is necessary and urgent the adoption of measures for the realization of the Principle of Dignity of the Human Person, in the various relations in society and in the actions of the Brazilian Public Power, to avoid enslaved work.
Palavras-chave
Trabalho Escravizado. Pobreza. Princípio da Dignidade da Pessoa Humana.
Keywords
Enslaved work. Poverty. Brazilian Principle of the Dignity of the Human Person.
Como citar este artigo:
STEFFEN, Catiane. O trabalho escravizado no Brasil: a exploração da mão de obra dos grupos vulneráveis no país e a ofensa ao Princípio da Dignidade da Pessoa Humana. In: Revista do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, nº 84, p. 29-38, abr./jun. 2022.